quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Por que a garantia no Brasil é só de três meses, quando em outros países ela chega a seis anos? Contamos com você para mudar essa realidade. Assine nossa petição em http://www.proteste.org.br/garantia.

Pior que tudo é você ter um produto da CCE ha um ano,totalmente pago,na assistência e, não receber de volta
estava na garantia
Pergunto eu e, milhares de consumidores roubados,por essa empresa. Que direitos tem o consumidor? O governo tem muitos órgãos de defesa do consumidor,mas é a mesma coisa que nada,a não ser gastar mais dinheiro do consumidor. 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

RELATO ...MUITO TRISTE

 Eram quase 9 horas de uma manhã fria e feia. Muita gente correndo e principalmente pedalando na USP. Para um sábado tristonho como aquele, gente demais. Já entrei correndo pelo Campus, vim de casa. Passei pelo retão do portão 1, dei uma passada no QG da Run & Fun, tomei água, passei de novo pelo retão para abrir a primeira das duas voltas que eu daria.
      Uns cinco minutos depois da minha passagem o lugar virou cenário de guerra. O pedreiro Luiz Antônio Machado acelerou seu Toyota Corolla e fez um strike na pista usada pelos corredores. Acertou seis pessoas e só parou em uma árvore na calçada. Tentou dar ré para fugir e foi preso ali mesmo.
      Quando estava completando a primeira volta já fui avisado por um corredor que vinha na direção contrária. "Foi muito feio", ele me resumiu. Não era exagero. Seis pessoas no chão. Sangue demais. Tinha rosto arrebentado, dentes todos quebrados, fratura exposta. O helicóptero chegaria logo depois para levar o analista de sistemas Álvaro Teno e a médica Eloísa Pires do Prado, os dois casos mais graves.
      Conversei com os policiais. Um deles me disse que o motorista não estava bêbado, mas "muito bêbado". O bafômetro foi na lua. Luiz disse que dormiu na direção. Estava rindo. Alguns corredores e ciclistas queriam bater no sujeito.
       O que estava ruim iria piorar. Um pouco depois chegou a notícia que um dos corredores tinha morrido. Álvaro Teno era uma figura rara. Eu o conhecia de vista e "de lenda". Tinha 2h43min05 na maratona, só isso. Vencia as provas em sua categoria, monstro. No Clube Paineiras, era inspiração para a turma da corrida. Quem não queria chegar aos 67 anos na forma dele? Contam-me os amigos que ele puxava os iniciantes. Além da alta performance, generosidade era outra de suas marcas. O que escreveu em seu perfil no twitter resume bem sua filosofia de vida.  "Amo ajudar as pessoas a praticarem esportes para que tenham uma qualidade de vida melhor e que possam ver-me terminando uma maratona aos 100 anos". Não deu tempo.
      Teria mais para falar sobre a USP, mas não hoje. Fica a torcida pela médica Eloísa que trocou de lado e virou paciente. Muitas fraturas e cirurgias pela frente. Precisará fazer força para se recuperar nessa nova e inesperada maratona.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Menino de dez anos cria empresa de reciclagem e doa lucro para crianças sem-teto

Além de ir à escola, o que você fazia durante seu tempo livre quando tinha dez anos? Enquanto a maioria das crianças desta idade ainda está se familiarizando com o mundo, o menino norte-americano Vanis Buckholz assumiu o compromisso de torná-lo um lugar melhor para se viver. Acredite: ele é presidente de uma empresa de reciclagem em sua cidade natal, Corona del Mar, na Califórnia, e o negócio está indo muito bem.
Há três anos, Vanis criou a My ReCycler e se tornou um dos mais jovens eco-empreendedores do mundo, com apenas sete anos de idade! A ideia surgiu na escola, quando aprendeu sobre a importância de reciclar. Foi assim que ele percebeu o tanto de coisas que poderiam ser reutilizadas que iam parar no lixo todos os dias. Mas é claro que, para fazer a empresa dar certo, ele contou com muito apoio!
“Meus pais disseram que iriam me ajudar e que nós deveríamos começar primeiro em casa. Eu fiquei muito surpreso com a quantidade de coisas que nós jogávamos fora. Depois de um tempo, comecei a guardar recicláveis de parentes e vizinhos”, conta o menino no site da iniciativa. Não demorou muito e ele começou a fazer essa coleta para todos os amigos também.
Nessa época, Vanis circulava pela cidade de patinete, recolhendo lixo na praia, nas ruas e nos parques, para separá-los em casa. “Meus pais me ensinaram a nunca poluir, então recolher lixo era algo que sempre fizemos. Mas agora faz parte do negócio”, diz.
A quantidade de material reciclável aumentou rapidamente e Vanis trocou o patinete por uma bicicleta com um pequeno reboque acoplado. Ele conquistou tantos clientes que, hoje, já percorre a cidade na caçamba de uma pick-up!  Como se já não fosse surpreendente o bastante para um menino ambicioso, quando a empresa cresceu, decidiu doar 25% dos lucros para o Project Hope Alliance*, que apoia crianças e famílias sem-teto do Condado de Orange. Inspirador, não?
“É muito fácil não fazer nada. Mas é muito bom fazer alguma coisa! Sempre digo a meus clientes que ‘qualquer coisa ajuda’. Mesmo uma simples garrafa”, conclui.